terça-feira, 26 de abril de 2016

Resenha: Campeonato Paraibano — Campinense vs. Treze

Veja a resenha aqui.

Aproveite para seguir no medium para não perder as próximas.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Resenha: Copa do Brasil — Campinense vs. Cruzeiro

Veja aqui.

O temmastahfaltando está lentamente migrando para o medim: https://medium.com/@joaoarthurbm

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Resenha: Semifinal da copa do nordeste (Campinense vs. Sport)

Ah… mas vai ter FINAL da Copa do Nordeste sim!
Amigos do Facebook e redes (sociais) afiliadas, com o oferecimento de todos os bares de Campina Grande, cujas atrações são sempre Voz, Violão e BATERIA, este que vos escreve besteiras em distribuição uniforme está de volta à capital da paraíba do oeste. Única cidade do mundo em que o açude velho tem água e o novo não. Cidade que, também de forma singular, abriga os últimos exemplares de moto-taxi vegetariano e taxista de esquerda — um polo de de espécies em extinção.
Mais espaçada que a agenda de Lobão, a resenha segue entrincheirada contra a ABNT, copiando piadas alheias, descompromissada ortograficamente e mantendo o compromisso com a quase-verdade.
E hoje, amigo. Repito. E hoje, amigo, foi demais! Jogo de volta da semi-final da Lampion’s League — a copa mais importante do mundo (logo à frente da copa do brasil).
Campinense Clube (maior time do mundo do interior do nordeste) vs. Sport (campeão de 87)
O maior do interior do nordeste veio confiante para o jogo, depois de ter dominado a partida de ida na ~bombonilha~. Mesmo assim, aos 50min de um segundo tempo interminável, o Sport conseguiu fazer o resultado em casa com um gol do zagueiro campeão de tudo — Durval.
Durval que é o último zagueiro do mundo com cara de quem, se precisar, bate uma laje fácil no domingo de manhã.
Aliás, fora a diferença técnica enorme entre os times (o Campinense é claramente superior), a outra diferença é que nossos jogadores não chamam carne de proteína, nem Jerimum de abóbora. Aqui a nutricionista passa suco de carne de sol na nata no café da manhã.
Vamos para o jogo.
Os comandados de Francisco el loco Diá foram:
  • Glédson (o Taffarel bonito)
  • Fernando Pires (estava matando o time no segundo tempo)
  • Tiago Sala e Joécio (melhor dupla depois de Zezé di Camargo e Luciano)
  • Negretti (Que volante! Meu camisa 10 é o 5, amigo.)
  • Magon (o Pirlo que deu certo)
  • Danilo (mal conheço e já considero pakas)
  • Roger Gaúcho (O William que não fez cultura inglesa)
  • Felipe Ramon
  • Raul
  • Rodrigão (nosso garoto! O George Weah da Bela Vista)
Do outro lado, Falcão (melhor volante da história do futebol), entregou a prancheta com os seguintes nomes:
  • Danilo Fernandez
  • Samuel Xavier
  • Oswaldo Henriquez
  • Matheus Ferraz
  • Renê
  • Luiz Antônio
  • Serginho
  • Ronaldo
  • Vinícius Araújo
  • Diego SHOWza
  • Jonathan Goiano
Rola a bola no amigão, único estádio do mundo em que o estacionamento não tem saída.
O maior do interior do nordeste foi pego de surpresa pela forma como o time do Sport veio a campo. 11 homens atrás da linha da bola. De certa forma, era de se esperar, uma vez que essa é a tática para enfrentar times grandes como o Campinense. Nesse sentido, vale a pena ressaltar que o Sport tentou jogar de igual para igual com o Campinense, mesmo sendo inferior tática e tecnicamente.
Como este cronista vinha dizendo, a postura do Sport atrapalhou o nosso time. O Campinense tem um jogo de velocidade e aberto. Costuma contra-atacar de maneira muito veloz. Contudo, pela postura defensiva do Sport, o maior do interior do nordeste passou muito tempo tocando a bola de lado, tentando achar uma brecha no ferrolho pernambucano.
E achou. Rodrigão, até então exiled on main street, recebeu a bola na entrada da área e acertou um lindo chute que passou tangendo a trave direita. Quase, amigo! Campina Grande, a Paris com charme, quase explodiu de tanta alegria.
“Parou de chover! Abaixa o guarda-chuva fi di….”
Segue o jogo.
Informação! Fala, reporter resenha:
Olha resenha, devido ao clima franco-canadense, o índice PCE (Preço do Cremosin no Estádio) de inflação mostra uma leve desaceleração no preço da iguaria.
Olho no gramado.
O maior do interior do nordeste continua dominando a partida. Roger (o William que não passou na prova de proficiência) deu UM CHAPÉU MARAVILHOSO no defensor leonino. Deveria valer meio gol. Aliás, que partida do nosso camisa 10! Não se escondeu da responsabilidade, comandou o time sempre que pode. Infernizou a zaga adversária pelo lado direito com o apoio eventual de Negretti (Que volante! Meu camisa 10 é o 5, amigo).
Samuel Negretti foi também destaque. Este cronista imagina como deve ser duro para um atacante saber que terá Negretti pela frente durante o jogo. Com um aproveitamento absurdo no combate (100%), Negretti já é o melhor marcador dos últimos 20 anos (empatado com Fabio Canavarro).
A maior contratação da história do Sport, o narco colombiano Mark Gonzalez, não viu a cor da bola. Negretti repetia sempre, em sua versão brasileira de ‘PLATA O PLOMO’, ‘OU VOCÊ OU A BOLA. OS DOIS NÃO.’
Se soubesse passar bem, Negretti seria o Paulo Roberto Falcão negro.
O jogo seguiu nervoso com algumas chances do Campinense. O Sport chegou apenas uma vez à meta paraibana. Todavia, o goleiro mais bonito do Brasil desviava a bola com olhos de ressaca de Capitu.
Destaque negativo. O trio de ataque do Sport já pode ser considerado, nessa ordem, o pior trio depois de Os Tribalistas e das Gripes H1N1, Aviária e Suína.
Fim do primeiro tempo. O clima de tensão tomava conta da arquibancada.
A essa altura, os torcedores do maior nordeste do mundo (empatado com o nordeste africano), dividiam-se entre a raposa e o leão, esquecendo o sim e o não congressista.
Na volta do intervalo, Francisco el loco Diá trocou Filipe Ramon por Adalgisio Pitbull. Sangue novo, Pitbull começou a todo vapor. Dando mais carrinho que Cocito em Kaka.
Nada mudou na volta. O campinense seguiu pressionando o rival. Diá, mais uma vez iluminado, trocou Raul por Jussimar. E deu certo. Aos 16, Jussimessi fez boa jogada pela direita e cruzou no segundo pau.
Aí, amigo. Quem estava lá? Ele. Sempre ele. Nosso garoto. Artilheiro do Brasil. O George Weah da Bela Vista pegou de primeira na caída do goleiro e guardou. Oh Glória! Só a benção! Nosso garoto é predestinado.
1x0 para o maior do interior do nordeste.
Nosso time pressionou ainda mais e buscava o jogo o tempo todo. Mas Alceu Valença já anunciava que, junto contigo, que vens chegando para brincar no meu quintal, vinha também as penalidades.
Antes disso, o nervosismo era aparente e este cronista só se lembra de um lance importante. E peço, leitores, que prestem atenção, porque lá vem a bola alta na área do Campinense, jogo tenso, eliminatório, e o que o nosso volante faz? É amigo, Negretti (Que volante! Meu camisa 10 é o 5, amigo!) dá um CHAPÉU DE PEITO!!!
De longe, deu para ver nosso volante susurrando ao ouvido do marcador do Sport: “Gosto muito de te ver leaozinho, tomando um belo lençol.”
E se você está surpreso até aqui por não ler nada sobre Diego SHOWza, é porque ele não fez nada mesmo. Nossos volantes deitaram em cima do meia-atacante pernambucano.
Antes dos penaltis, mais uma justiça a ser feita. Tiago Sala e Joecio (melhor dupla depois de Zezé di Camargo e Luciano) fizeram um partida impecável. Essa dupla é inacreditável.
Vamos para os penaltis — disputa que iguala tudo que é vivo num só rebanho de condenados.
Detalhe! Fala, reporter resenha.
  • O técnico Paulo Roberto Falcão colocou Magrão em campo na esperaça do eterno goleiro do Sport pegar algum penalti.
Canta, Dona Ivone Lara!
  • Sonho meu. Sonho meu.
Desafiando a ABNT, leitor querido, acompanha comigo nos bullets power point:
  • O Sport iniciou com o gol de Diego SHOWza.
  • O nosso time converteu logo em seguida com Chapinha (melhor apelido).
  • Depois, Renê mandou a bola lá no Murão.
  • Jussimessi fez o dele e nos deixou em vantagem.
  • Depois, brilhou a estrela do Taffarel bonito. Gledson defendeu o chute de Luiz Antônio.
  • Quando achávamos que o sofrimento ia acabar, Tiago Sala bate mal e magrão pega.
  • Acontece que, Johnathan Goiano mandou a bola lá no cruzamento do Luiza Motta (maior shopping entre os menores shopping centers do mundo).
Aí, amigo. É o seguinte. Joécio, zagueiro, bateu um penalti que lembrou aquele chutaço de Paulo Roberto Falcão na copa de 82. Golaço. Saiu comemorando mostrando as veias do braço em homenagem ao maior volante de todos os tempos.
O Campinense estava em seu devido lugar. Na final da Copa do Nordeste pela segunda vez.
O Sport também estava em seu devido lugar. Derrotado. Voltou para a casa sem direito a parar no Rei das Coxinhas (bicho prometido para o jogo de hoje).
A resenha encerra, depois de muitas delongas, com um clássico de Clarice Lispector: "Quem gosta de sexo, drogas e rock and roll é adolescente. Adulto gosta é de MATA-MATA."
Em terra de raposa, Leão mia.
Respeita a raposa, mundiça.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Resenha: Copa do Nordeste (Campinense X Salgueiro)

Ah… mas vai ter MATA-MATA na Copa do Nordeste sim! E se reclamar, vai ter mais.

Amigos do Facebook e redes (sociais) afiliadas, com o oferecimento da Shineray motos, Bar do Nilson e Hospital de Trauma, este que vos escreve besteiras em distribuição uniforme está de volta à capital da paraíba do oeste, única cidade do mundo que serve omelete de petisco. Cidade que, em sua região metropolitana, abriga nada menos que os seguintes polos: gastronômico, tecnológico, médico, de poços artesianos, universitário, político, calçadista, têxtil, culinário e futebolístico. Campina Grande, um polo de polos.

No final de semana que abrigou o clássico Real Madri e Barcelona, a resenha cobriu o jogo mais importante: Campinense Clube X Salgueiro. Afinal, quantas copas do nordeste o ~~meu Barcelona~~ já ganhou? Cristiano Ronaldo já chupou laranja com quem, fera?

E agora, amigo, é mata-mata. Suassunamente falando, é o regulamento que marca o nosso estranho destino sobre a terra, aquele regulamento sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados.

Carta aberta ao meu time: este cronista, novamente, sob influência de cereais não maltados, quase não consegue segurar a barra que é gostar de você, Campinense Clube.

E assim. Transitando entre Ariano Suassuna e Raça Negra, a resenha começa a cobertura do segundo jogo das quartas de final desse torneio que mal conhecemos, mas já gostamos pakas. Sob forte chuva no início da noite dominical, este cronista viu a face mais sombria do capitalismo. A capa de chuva (um saco plástico com mangas curtas) antes da chuva era $1,00. Depois, R$7,90. #vaipracuba

Enfim, o maior do interior do nordeste veio com o esquadrão assim perfilado:

Glédson (O Taffarel bonito)
Negretti (Que volante! Meu camisa 10 é o 5, amigo!)
Joécio (Um Tiago Silva insensível)
Tiago Sala (Um Lúcio com os remédios em dia)
Danilo
Leandro Sobral
Magno (O Pirlo que deu certo)
Filipe Ramon
 Róger Gaúcho
Jussimar
Rodrigão (Nosso garoto. O George Weah da Bela vista)

O carcará que não pega, mata, nem come ninguém, veio com a seguinte formação:

Mondragon (melhor nome de goleiro), Raniei, Toty, Marlon e Luiz Eduardo; Nilson, Jaildo, Jéfferson Berger e Paulinho Mossoró; Anderson Lessa e Lucas Piauí.

Rola a bola no amigão.

Bicho de hoje: uma depilação premiada do senador Delício do Amaral

Confiante e recusando o bicho, o melhor do interior do nordeste já chegou assustando o adversário. Nos 3 primeiros minutos foram 2 gols incríveis perdidos pelo nosso garoto. O George Weah da Bela Vista já está na pior fase da carreira, pois não marca há 2 jogos.

O time começou avassalador. Roger estava muito bem e dava pinta de que ia ser uma noite de goleada.

Fala Dona Ivone Lara!
     - Sonho meu. Sonho meu.

O jogo seguiu meio morno. Com os times disputando muito a bola.

Detalhe tático: mais uma vez, foi elogiável a disposição e aplicação tática do Campinense. Francisco el loco Diá mais uma vez protegeu a lateral direita como deveria. Dessa vez, Samuel Negretti (Que volante! Meu camisa 10 é o 5, amigo!) jogou no flanco direito, também protegido pelo nosso 10. 

Foi muito bonito ver o revezamento dos dois na marcação. Isso é coisa de time bem treinado e de jogador aplicado.

Assim, o time veio em um 4-4-2 que muitas vezes virou 4-3-2-1 e até 4-3-3. El loco Diá e seus comandados deram aula de tática hoje. Segundo Tite, o time teve muita taticabilidade.

Detalhe sobre a arbitragem:  o bandeira do lado direito veio mal intencionado. 3 impedimentos ilegítimos marcados na linha da defesa do Carcará. Seriam chances imperdíveis de gols. Na verdade, a arbitragem como um todo foi um desastre. A começar pelo golpe que iniciou a noite de agonia no amigão. Aos 44, em um escanteio confuso, a bola sobrou para Anderson Lessa que, impedido, marcou um gol de cagada.

Silêncio de 10 segundos no amigão. Pairava no ar angústia e dúvida no maior estádio da paraíba.

Mas a torcida, que compareceu em peso, voltou a cantar novamente. Mostrando claro e irrestrito apoio ao time.

Intervalo.

- ‘Cremosin! Cremosiiin! Cremosiiiiiiin, Mizera! Quanto tá?'
- 'R$1.50.'
- ‘Nesse frio?! Tá de sacanagem?'
- ’Sim.'
- ‘Beleza. Me dá 2.'

Intervalo é tempo de relembrar uma passagem importante na vida deste cronista. Durante a semana, a resenha teve a oportunidade de trombar com o nosso garoto no centro da cidade. Rodrigão, confiante, disse que ia ser um jogo difícil, mas que passaríamos para a semi.

Do encontro, este cronista saiu satisfeito e ainda conseguiu ser incluído no GRUPO DO WHATS dos jogadores. Durou um dia só. Este cronista viu fotos de churrascos que vos despertariam os instintos mais primitivos. Haja churrasco e resenha. Dá pra gente não, amigos.

Rola a bola no segundo tempo.

Ainda baleada pelo gol no fim da primeira etapa, a raposa entrou na segunda metade nervosa. 

Nosso camisa 7, melhor do jogo junto com Negretti (Que volante! Meu camisa 10 é o 5, amigo) levou amarelo logo aos 9 minutos. É importante registrar esse fato pela sua relevância no decorrer da partida.

Antes disso, a resenha tem a obrigação de ressaltar a participação de Magno. Mais uma vez, foi impressionante. É estranho que não haja outros times interessados no nosso camisa 7. 

E qual o motivo de destacar o amarelo do nosso 7? O motivo é que, aos 29, em uma jogada incrível, o meia do Carcará saiu driblando nossos volantes e zagueiros sem sofrer resistência alguma. Magno, certamente poupando-se do vermelho, acabou não matando a jogada. A bola sobrou para Piauí ( o artilheiro do time pernambucano no campeonato ) que não perdoou.

Pausa: A resenha tem o maior respeito por jogador com nome de Estado ou Cidade. Poucos homens de bem não possuem o nome assim.

Segue o jogo. Amigo, daí para frente foi desespero. El Loco Diá, em uma atitude que este cronista cornetou, trocou Roger, nosso 10, por Adalgísio Pitbull. A resenha foi contra porque abriria uma avenida na lateral direita. Contudo, Diá não é treinador de time pequeno que joga para ir para os penaltis.

A agonia estava maior do que ler essa resenha toda. Até que, aos 35, o amuleto de Diá saiu trombando com todo mundo dentro da área e encerrou a dança da solidão das redes Salgueirenses. Oh Glória! Só a benção.
 
Este que vos escreve não se lembra de ter abraçado tanta gente na vida. Pede até desculpas para quem não se sentiu confortável diante de abraços tão efusivos.

Agora tome agonia, meu véi . Dois exemplos: Sobral, de chuteira obviamente preta, estourou a bola em uma dividida. Samuel Negretti (Que volante! Meu camisa 10 é 0 5, amigo) sofreu falta e quem saiu contundido foi o agressor. 

O juizão teve a coragem de dar 4 minutos de acréscimo.

Diá, lendo a resenha, percebeu que o flanco direito não poderia ficar sem combatente. Assim, colocou Everaldo no lugar de Felipe Ramon.

O jogo seguiu sem que este cronista se lembre muito do que aconteceu, dadas as condições psicológicas adversas. 

Fim de jogo! O Campinense perde uma invencibilidade de 1 ano no amigão, mas passa para a semi-final da Copa do Nordeste.

Agora, naturalmente, só tem time grande: Campinense, Bahia, Santa Cruz e Sport. Há quem defenda Recife como anexo da Grande Campina Grande para que o Campinense tenha rivais a altura.


Respeita a raposa, mundiça.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Resenha: Campinense X ABC

Ah… mas vai ter Copa do Nordeste sim!

Amigos do Facebook e redes (sociais) afiliadas, com o oferecimento do Bar Ferro de Engomar (maior bar de esquina do mundo), este que vos escreve besteiras em distribuição uniforme está de volta à capital mundial do futebol do interior: Campina Grande -- a São Paulo que deu certo. Única cidade do mundo que construiu um viaduto suspenso para *não* resolver um problema que *não* existia. Cidade que, a partir de hoje, é considerada também pólo de presença nas listas Odebretchianas, uma vez que possui dois dos seus expoentes políticos presentes.

Sempre entrincheirado contra a ABNT, copiando piadas alheias e mantendo o descompromisso ortográfico, a resenha de hoje abordará o jogo entre o Campinense, invicto na Copa do Nordeste, e o ABC - RN.

Antes dos detalhes, é importante ressaltar que este cronista estava sob clara influência de cereais não maltados durante o jogo. Por isso, a resenha de hoje, e só a de hoje, pode parecer um pouco exagerada. Contudo, segue firme o compromisso com a verdade.

Ainda, gostaria de registrar que ilustres leitores e frequentadores do estádio amigão tem dado moral à resenha, que já é considerada uma tradição na paraíba do oeste. Há quem diga, inclusive, que o documento que o 'Bessias' estava levando era a resenha impressa em papel federal timbrado.

Vamos pro jogo.

O Campinense veio a campo, inicialmente, em um 4-4-2 com a seguinte escalação:

Glédson - O Tafarell bonito
Everaldo
Joecio e Tiago Sala (a.k.a Marcio Santos e Aldair)
Danilo
Tiago Pedra (Não é Negretti. Que volante! Meu camisa 10 é o 5, amigo)
Magno (há tempos o mortor do time)
Fernando Pires
 Paulo Roger Ganso
Chapinha
Rodrigão (nosso garoto)

O ABC, treinado por Geninho, campeão brasileiro pelo Atlético Paranaense, veio a campo com a seguinte formação:

Jota; Max, Vinícios, Jerfeson Lima e Luiz Felipe; Montanha, Italo, Zaquel e Echeverria; Vitor Sapo e Leozinho.

Embora a formação do maior do interior do nordeste remetesse ao quadradismo do 4-4-2, o que Francisco el loco Diá fez ontem o elevou ao patamar dos grandes técnicos brasileiros. A resenha já vem destacando a qualidade do loco há tempos. Ciente da deficiência na lateral direita, Diá mudou a formação tática durante o jogo e sem fazer reposição de peças. O que se viu foi Roger Gaúcho muitas vezes atuando de lateral direito, para ajudar no combate e, pasmem, formar uma linha de 3 meias! Este cronista acompanhou o William sem grife de perto e viu a sua atuação no corredor lateral. Foi impressionante! 

O fato de utilizar Roger muitas vezes como lateral foi fundamental para o passeio em Campo. Primeiro porque, não sei como explicar, nosso 10 marca bem. Segundo, porque possibilitou a saída com qualidade da defesa. 

Na linha de frente da zaga, outro destaque (há tempos) é Magno. Nosso camisa 7 é um volante assustador! Corre, marca e passa bem. Ao seu lado, Tiago Pedra fez uma boa partida e quase nos fez esquecer da ausência de Negretti. Aliás, esse é o único defeito de Tiago Pedra. Ele não é Negretti (que volante! Meu camisa 10 e o 5, amigo).

Com o time bem armado e correndo muito, o que se viu no tapete verde da serra da Borborema foi um verdadeiro passeio em campo. Roger Gaúcho deslizou nas dunas da defesa norte-rio-grandense.  

O passeio começou logo no primeiro minuto, quando Everaldo, recebendo passe de Rodrigão, perdeu um gol claro. A partir de então, o Campinense impôs seu jogo, como todo time grande.

Aos 25, ele, sempre ele, nosso garoto abriu o placar em uma passe incrível de Roger Gaúcho. O George Weah da Bela Vista continua sendo o artilheiro do Brasil.

O primeiro tempo, embora em sua plenitude tenha sido comandado pelo maior do interior do nordeste, terminou 1x0. Quem estava no estádio, percebeu que, assim como Jesus, Roger Gaúcho estava guardando a melhor parte para a sua volta do intervalo.

E foi o que aconteceu. Aos 12 + 1 minutos, depois de jogada muito bonita na meia caixa, a bola sobrou para o nosso 10 que guardou com tranquilidade. A partir daí, ele tomou conta do jogo. Com uma disposição incrível para acompanhar o lateral e sair no conta-ataque, Roger comandou a raposa no jogo mais bonito que este cronista já acompanhou no Amigão.

O toque de bola era envolvente. O time de Francisco El Loco Diá está jogando por música.

Pausa para alguns detalhes sobre o maior do interior do nordeste:

- Francisco el loco Diá tem o time na mão. E sabe trocar as peças na hora certa.
- O grupo é obediente taticamente. O craque volta para marcar até a bandeira de escanteio se for preciso.
- O grupo está fechado.
- Todos os jogadores sujam o calção. Até o nosso Paulo Roger Ganso deu um carrinho incrível na marcação do lateral.
- Temos um centroavante de ofício.

Em resumo, o time do Campinense é um mol de clichês. E o que não é vida, senão um clichê? (incluindo essa frase).

Mas, calma. O melhor ainda estava por vir. Aos 31, Roger, lembrando Johan Cruyff, recebe pela direita, corta o zagueiro e marca um Golaço! Antológico! Homenagem póstuma ao craque dos países baixos antes mesmo dele morrer. Foi a primeira (e maior do mundo) homenagem póstuma antes da morte de um mito.

Por fim, aos 37, quando a gente achava que não haveria como melhorar, uma troca de passes incrível culminou com Roger colocando a bola na cabeça de Danilo. 4x0. Que time é esse? Me lembrou a final da copa das confederações entre Brasil e Argentina, quando o time canarinho passou 73min trocando passes antes do gol.

Último destaque da resenha de hoje vai para a nossa dupla de zaga: Joécio e Tiago Sala. São 22 partidas atuando juntos sem levar gols em 12 delas. Ainda, essa defesa nunca levou mais do que um gol por jogo. 

A resenha volta na fase de mata-mata da Copa do Nordeste. Como disse Clarice Lispector, sexo, drogas e rock and roll é coisa de adolescente, adulto gosta mesmo é de mata-mata. Que torneio!


São 18 partidas invicto! Respeita a raposa, mundiça.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Resenha: Campinense X Atético de Cajazeiras

Ah… mas vai ter Campeonato paraibano sim!

Amigos do Facebook e redes (sociais) afiliadas, com o oferecimento dos restaurantes mais lascivos do mundo, Cantinho Universitário (C.U) e Anel Universitário, este que vos escreve besteiras em distribuição uniforme está de volta à cobertura do campeonato paraibano. O campeonato que, em conjunto com a copa do Nordeste, mantém o menino futebol fora da UTI, embora ele ainda esteja na enfermaria por causa do falso nove e do tiki-taka.

Em uma demonstração clara de apoio ao governo 3-5-2, a torcida do maior do interior do nordeste compareceu em massa ao único estádio em que o sol bate na arquibancada sombra - O Amigão.

Jogo de hoje: Campinense (maior time do mundo situado em uma cidade no interior do nordeste) X Atlético de Cajazeiras (um atlético mineiro com tradição).

A raposa não veio a campo com o time principal. As maiores saudades do torcedor campinense foram: Glédson (o goleiro mais bonito do Brasil) e Negretti (que volante! meu camisa 10 é o 5, amigo). O técnico Francisco el loco Diá deu uma folga para os dois. Corre à boca miúda que eles foram vistos no balneário campinense (João Pessoa) pedido impeachment do escanteio curto. 

Contudo, ainda que estivesse sentindo uma contusão nas cordas vocais de tanto pedir música no fantástico, Rodrigão (artilheiro do Brasil) não foi poupado. Assim, mesmo sem estar com o time titular completo, dada a qualidade da escalação, não podemos dizer que o time em campo era misto. Vejam:

1- Dida (não suou a camisa)
2- Everaldo (mal)
3- Joabson (seguro)
4- Jairo (também)
6- Felipe Ramon (regular)
5- Tiago Pedra (não é Negretti)
7- Magno (motor do time, como sempre)
8- Fernando pires (regular)
10- Róger Gaúcho (sem ritmo)
9- Rodrigão (que centroavante!)
11- Chapinha (mal)

O time de Cajazeiras veio com a seguinte formação:

1- Xera
2- Cola
3- Passa
4- Mal
6- Sucuri
5- 6 dedos
7- Cara de hamburguer
8- Tela
10- Plana
9- Quick
11- Todyinho

O maior do interior do nordeste precisava de um empate para garantir-se na próxima fase da competição. E veio em um 3-6-1 que se transformava em 3-5-2 quando chapinha resolvia aparecer.

Rola a bola.

Mais traiçoeiro que leite fervendo, Rodrigão balançou as redes logo aos 2 minutos de jogo, fazendo com que alguns torcedores ilustres perdessem a pintura que foi o gol do nosso garoto. Foi incrível. Do meio da rua, o George Weah da bela vista colocou na gaveta por cobertura. Um gol que valeu o ingresso.

O lance desmontou a tática de contra-ataque do time sertanejo. Mesmo se houvesse alguma tática, o time cajazeirense não mostrou qualidade no toque de bola e apenas assistiu o maior do interior do nordeste jogar. Nem o bicho (baldinho de Sapupara no Big Mix) fez o time se animar.

Para ser sincero, animação não foi o forte do jogo. O time da capital da paraíba do oeste tirou o pé depois do gol. Além disso, o Atlético não ofendeu nossa defesa que estava desfalcada dos monstros Tiago Sala (um Lúcio com os remédios em dia) e Joécio.

O que se viu até o fim do primeiro tempo foi uma sucessão de gol perdidos e de passes de lado. 

Destaque: Roger gaúcho, em uma atitude antidesportiva, veio de coque para o jogo. Este cronista que vos escreve reprova o comportamento do nosso camisa 10 que, certamente, jogou mal por causa da cabeleira presa. #soltaACabeleiraRoger

Destaque: Magno. Entreguem um oscar a esse cidadão. Ele corre, marca e passa muito. Com Negretti ao lado, me faz lembrar os bons tempos de Falcão e Toninho Cerezo.

Intervalo.

- Cremosiiin. Cremosiiiiiiin. Cremosiiiiiiiiiiiiiiiiiiin, miz***.  Quanto tá?
- R$ 1,50.
- Quero não. Valeu. Falou.
- Perainda, moral. R$ 1,00 porque Rodrigão fez gol hoje.
- :)

O departamento de estatísticas trouxe as seguintes informações no intervalo:
- 5 bocejos.
- 764253 defesas do goleiro sertanejo
- 1 cremosin


No segundo tempo, o jogo não foi diferente. Muitos passes de lado e errados. O maior do interior do nordeste sente a falta de Negretti e o espera com a mesma aflição de quem acompanha o nível do açude de boqueirão. #voltaNegretti. Tira o nosso meio de campo desse volume morto.

As coisas mudaram um pouco quando Adalgiso Pitbull entrou no lugar de chapinha. É, amigo. Pitbull fez jus ao nome em em poucos minutos provocou cenas lamentáveis em campo #CL. Foi soco, pontapé, tiro, porrada e bomba, como diria, poposudamente, Waleska.

O salseiro se armou depois de um arrancarrabo na lateral do campo. Tudo certo depois que a PM interviu com a delicadeza de quem controla protesto de professor no Paraná. Estado esse que é considerado uma Paraíba sem charme.

Além desse lance, apenas outros dois elevaram o astral dos presentes em campo. O gol de PitBull (um Edmundo sem condenação na justiça) e outra bela defesa do goleiro Xera, que evitou uma goleada no amigão. Merece o destaque do lado sertanejo.

A resenha vai encerrando por aqui. Mantendo a fama de que falta gás na hora de escrever sobre o segundo tempo.




A foto desse post representa o Brasil que deu certo. Nos olhos da garota, que certamente se parece com a mãe, conseguimos ver a esperança de um futuro melhor. Ou pelo menos de um futuro com mais gols. A resenha só pede que, nesse momento de instabilidade política no país, o pessoal tenha um pouquinho de decência, respeito pela democracia e considere Negretti (Que volante! Meu camisa 10 é o 5, amigo.) para controlar a meia canxa congressista que hoje está uma balbúrdia.


A resenha volta na Copa do Nordeste. Sempre descompromissada ortograficamente e mantendo firme a intenção de quebrar o maior número possível de regras da ABNT.

Respeita a raposa, mundiça.