sexta-feira, 25 de abril de 2014

Palpites da Copa - Parte IV

Eu sei. Demorou. A série “Palpites da copa” é intermitente. Aceite. Ninguém está pagando. Por enquanto.
A seleção da vez é a Colômbia.
Categoria: “Eternos times que podem aprontar”. Essa é a categoria do futebol moleque, de várzea e descompromissado, como a correção ortográfica dessa série.
Demorou porque estava tentando me recuperar da morte de Gabo. Além disso, demorou porque estava tentando entender o meio de campo colombiano, que é mais confuso que a árvore genealógica da familia buendia.
A zaga não. Sob comando de um técnico argentino de capacidade comprovada, essa geração é tão boa quanto a de 94, mas com uma zaga firme e que não vai correr risco de ser fuzilada caso faça gol contra.‪#‎escobarvive‬
O comandante Jose Pekermán, tal qual Aureliano Buendia, armou a defesa para que não haja bola no costado da zaga (‪#‎lucianodovallevive‬). Composta por Arcadio, Aureliano Jose, José Arcadio e Aureliano Segundo, a linha de quatro mais próxima do goleiro Iguita não toma gol bobo e não é mais desprotegida como era no ano em que Senna não fez a curva.
Outro ponto forte é o ataque FARC (Feroz Artilheiro Robusto Carrasco). Os atacantes são rápidos e podem fazer os zagueiros adversários comerem terra, como Rebeca fazia em Macondo. A dupla é boa. Além de Asprilla, atenção especial para Falcão Garcia. Esse sabe das coisas. Infelizmente, corre o risco de não estar na copa por causa de uma contusão que o colocou no pelotão de fuzilamento mais cruel de Macondo, os “cortados da copa”. Radamel, para os mais íntimos, foi o artilheiro das eliminatórias.
Por fim, o mesmo calor que abala os russos é aliado dos colombianos. O palpite deste autor é que Pablo Armero Escobar vai manter a conexão da linha de cal bem ativa do lado esquerdo do campo. Vai dar trabalho para os europeus que, via de regra, consideram Porto Alegre tropical e vivem nessa de criminalizar a cal sagrada.
Nota de rodapé: Este que vos escreve besteiras em distribuição uniforme se orgulha de sua estação de trabalho se chamar macondo desde de sempre.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Palpites da Copa - Parte III

Na pontualidade britânica do meu relógio biológico, continua a série "Palpites da copa".

Categoria: Times que will come together, mas will get back soon

Não há muito o que falar de futebol aqui. Os ingleses nem precisarão trazer protetor solar. Não vão durar no Brasil. O time é ruim e mal treinado. Possui o jogador mais supervalorizado da história, depois de Fernando Enganador Torres e Robinho Arantes do Nascimento --- Wayne RUIMney. Se jogasse no Brasil, Rooney seria banco de Keirrison do Curitiba.

Embora tenha feito uma campanha invicta nas eliminatórias, a seleção inglesa não vai passar da primeira fase. O que é uma pena, pois eles inventaram o esporte. Mas, por sorte, a regra da pelada "a bola é minha" não funciona na copa.

O time joga como sempre. Defesa firme e balão na área. Levaram apenas 4 gols em 10 jogos. Até tem um meio de campo competente com Gerrard e Lampard, mas esses não costumam aparecer em copa do mundo, além de nunca terem mostrado poder de decisão. Os laterais são tristes. Ashley Cole até hoje anda mancando depois de Ronaldinho Gaúcho ter lhe quebrado uma costela nas quartas de final da copa de 2002.

Nem o famoso chá das 17, que por aqui vai ser chá "lá pelas 17" ou "depois da malhação passa aqui em casa", coado na bi-centenária calcinha da rainha, vai fazer esse time jogar bola. Uma pena.

O ponto forte será a tabelinha ango-brasileira formada por Fred e o príncipe Harry, conhecido como o desmantelado de Buckingham. Possivelmente resultará no maior churrasco intercontinental já visto. Ronaldinho Gaúcho já reservou o Rio de Janeiro para a festa.

Por fim, além de ser ruim, o time caiu no grupo da morte. Vai ser o trabalho mais fácil da vida de Sherlock descobrir quem terminou em decúbito dorsal.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Palpites da Copa - Parte II

A série palpites da copa continua com a seleção uruguaia.
Categoria: Times que não quero que o Brasil enfrente.
As mudanças no país celeste não estão concentradas apenas no campo político e social. Na maior humildade José Pepe Mujicana, o time uruguaio tem mudado um pouco a sua característica canelow-ball para uma formação mais ofensiva e de qualidade na frente.
Crescidos juntos ao redor do estuário do rio da Prata, além de amigos, Cavani e Suarez formam uma dupla perfeita no ataque. O último é, de fato, o melhor jogador do mundo atualmente. Um dos mais chatos também. Suares faz gol em todos os jogos.
Não podemos esquecer de Forlan também, que foi o melhor jogador da última copa do mundo. Infelizmente, não foi bem na república Cisplatina, mais conhecida como Rio Grande do Sul. No entanto, tem faro de gol, além de ser bem bonito, segundo os torcedores sulistas e este autor que vos escreve. Forlan é o Matthew Mcconaughey dos gramados.
Ainda na qualidade do ataque, o meia Lordeiro faz lembrar os bons tempos de Recoba. Esse sim jogava bola. Meu Deus. Enfim, Lordeiro é talentoso e estará de férias já já, uma vez que o Botafogo vai sair rápido da libertadores.
No entanto, atacantes que chegam na pelada com chuteirinha de baixo do braço e shortinho Adidas, podem guardar o sorriso no rosto. Lugano estará lá zaga. Portanto, não depilem as pernas, pode ajudar no impacto tibiano.
Vale lembrar que o Uruguai vem de boas campanhas nas últimas copas do mundo e copa das confederações. Eles estão confortáveis com mata-mata. Principalmente Lugano.

domingo, 6 de abril de 2014

Palpites da Copa - Parte 1

Vai ter copa sim. Bando de urubu.
Começa aqui a série "Palpites da copa". Eu sou igual a Diogo Mainardi, especialista em tudo. "De muriçoca à atracação de navio", eu entendo.
Categoria: Times que não vão ganhar, mas podem chegar até a semi-final.
Time: Rússia
Resumo: A já consagrada formação de Fábio Capelo, denominada Defesa Guerra Fria - Ataque Criméia.
A Rússia Vem de uma campanha fortíssima nas eliminatórias. Fez Cristiano Ronaldo voltar a fazer propaganda de condicionador Neutrox, depois do aperreio da repescagem.
A Defesa Guerra fria levou apenas 5 gols nas eliminatórias. No maior estilo "nem vem que eu não blefo", os volantes são rapidíssimos e protegem a zaga, sem precisar de um confronto de fato.
Destaque: O atacante Alexander Kerzhakov. Mais perigoso que um gole de Vodka Slova, faz gol demais. Ao contrário de Fernando Enganador Torres, tem jogado as últimas 4 temporadas metendo gol no maior estilo "Stalingrado", traduzido pelo português dos boleiros para Tá-Ligado?
Ponto fraco: O calor vai pegar pesado. O horário desumano colocado para os jogos pode causar o efeito "ressaca" nos russos. No entanto, eles tem uma certa experiência nesse quesito. Segundo informações, vai rolar aquela cervejinha pra lavar 15 minutos antes da partida.