sábado, 27 de junho de 2015

Palpites da Copa América

A resenha da Copa América entra na fase de eliminatórias, que é quando a emoção começa em qualquer torneio. Se não fosse assim, as provas da UFCG seriam todas em pontos corridos.

Hoje o Brasil vai jogar contra o Paraguai — o time mais previsível de todos. Pela falta de saída para o mar, os paraguaios foram condicionados a não sonharem com o além. Assim, não conseguem ver além da linha do meio de campo. Sempre assim: fechadinho e compacto. Sem nenhuma arma no ataque. O máximo que poderiam fazer é depender do pouco de habilidade de Ortigoza — um Rodrigo Tabata que não bebe. Contudo, o meia ainda não é certeza para o jogo de hoje. Aparentemente, até câmara de oxigênio ele usou para se recuperar, mas não era ‘orige’, nem ‘completa de tudo’.

A única mudança que o técnico Ramón Díaz vai promover é a tática Malafaia de procurar o pássaro correio. A correria em cima do homem com a bola será grande e em bloco de quatro. Os zagueiros e volantes não serão tão estáticos como de costume. Essa blitz ponte-da-amizade pode matar nossa criatividade, que já não é grande depois de Neymar suspenso por tentar trazer 2 PS2 e 1 XBox One de lá.

Aliás, chamar a aquela aresta de ponte da amizade é negar o passado em que os brasileiros deram uma de mui amigo para cima dos paraguaios e quase extinguiram o país. No campo (de futebol), nós sofremos por último. Fomos eliminados nos penaltis pelo time guarani depois de um jogo tenso. Hoje não será diferente. A Copa América é sempre assim. Tensa. Cheia de tramas, sangue, suor, dedadas e poucos gols.

Minha aposta/torcida para hoje: Felipe Coutinho vai aparecer. Garoto habilidoso, mas que é um pouco inseguro. Algo que entendemos, porque ele só jogou em time pequeno até hoje (Vasco e Liverpool).

Sobre o time brasileiro, não nos resta falar muito. Sem graça, sem brio e sem organização. É inacreditável que Robinho ainda seja sequer lembrado na convocação. Contudo, nós seguimos torcendo e sendo enganados pela CBF, até que um dia possamos ver a saída para o mar.

Brasil 1x0 Paraguai